sábado, 31 de dezembro de 2011

Pé Grande é avistado na Virgínia Ocidental


Durante décadas, a sua existência tem sido debatida e investigações minuciosas nunca encontraram evidências conclusivas, mas duas mulheres, moradoras de Tipp City, alegaram ter a resposta definitiva à medida que afirmam ter visto o Pé Grande.

Terri Bessler e Crystal Krieger estavam dirigindo através da Virginia Ocidental, quando avistaram a lendária figura gigante. Subia uma rampa de camião, fora da rodovia, para as montanhas arborizadas.

"Era enorme, não há nenhuma maneira de que seja uma pessoa", disse Bessler. A figura era uma sombra preta sólida, e não mostrou qualquer definição de linhas de roupas. Krieger está de acordo que o Pé Grande foi visto. "Se fosse uma pessoa real, seria a maior pessoa do mundo. E onde ele estaria indo? Não há nada lá em cima, somente a mata ", disse ela.

Infelizmente, Bessler não conseguiu dominar sua ansiedade o suficiente para obter uma imagem. Ela até tentou tirar uma foto usando seu telefone mas a distância de visualização não facilitou o trabalho. 

fonte: Tippecanoe Gazette

domingo, 30 de outubro de 2011

Caçadores de monstros

Arriscando suas carreiras, investigadores sérios procuram criaturas extintas e até lendárias. Conheça o estranho mundo da criptozoologia.

Cheira muito mal. Anda em 4 ou duas patas — de pé, chega a dois metros de altura. Seu corpo é coberto de pelos avermelhados; seus braços têm garras enormes e afiadas. As dezenas de pessoas que dizem ter visto o mostro dizem que é um animal selvagem, com um urro assustador. Para elas, a criatura é o Mapinguari, protagonista de lendas amazónicas. Conhecido como o guardião da floresta, nunca foi capturado ou fotografado, mas atraiu o interesse de um cientista de renome. “Muita gente me disse ter visto o diabo em carne e osso”, afirma o americano David Oren. Ele estudou aves da Amazónia de 1977 a 2001, mas desde 1993 também estava há procura o Mapinguari. Os colegas caíram em cima do biólogo formado em Yale com mestrado e doutorado em Harvard. “Certamente arrisquei a minha reputação”, diz o investigador. Mas ele não está sozinho. 

Oren faz parte da legião de criptozoólogos, cientistas que procuram criaturas lendárias, dadas como extintas, ou vistas por poucas pessoas. Embora atraia gente séria, conte com associações e tenha tido sucesso em descobrir alguns animais, a criptozoologia também é cultuada por amadores, gente que procurara do chupacabra ao monstro do Lago Ness. Por conta disso, Oren e outros investigadores acabam vítimas de bullying científico pela comunidade académica.


MAPINGUARI, floresta amazónica
Altura: 2 metros
Lenda: mito indígena, pode estar relacionado com preguiça gigante extinta há 10 mil anos
Evidências: relatos de 80 pessoas e pegadas


Nada que os detenha, claro. O primeiro contacto de Oren com a história do Mapinguari foi no Acre. “Achava que era uma lenda até visitar a região”, diz. Depois de ouvir pessoas que descreviam os filhotes da criatura, seus hábitos e até o aspecto das fezes, decidiu investigar o assunto. De 1993 a 2001, foram 80 entrevistas com quem supostamente vira o animal e 7 com gente que jurava ter matado um — mas não guardara nenhuma evidência. Nesse período, ele procurou a criatura em 5 expedições patrocinadas pela Fundação Grupo Boticário (isso, d'O Boticário), quando recolheu moldes de pegadas e amostras de fezes... de antas, como descobriu mais tarde. 

Mesmo sem ter conseguido uma prova, Oren defende que a lenda indígena se baseia numa criatura que realmente existiu, a preguiça gigante. O animal, que tinha 3 metros de altura (o Mapinguari teria dois), vivia na América Central e América do Sul, mas está extinto há 10 mil anos. “Nunca afirmei que ele está vivo. Mas acho que a lenda tem uma base real.” 

TIGRE-DA-TASMÂNIA, Austrália
Comprimento: de 1 a 1,3 m
Última vez que foi visto: 1936
Evidências: fotos e vídeo de baixa qualidade

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM 

Caçar animais extintos nem sempre é uma tarefa inglória. Um terço dos 187 mamíferos dados como varridos do planeta desde 1500 foram encontrados vivos novamente, mostra pesquisa de 2010 da Universidade de Queensland, na Austrália. Nesse ano, por exemplo, o sapo arco-íris, visto pela última vez em 1924, foi reencontrado na Indonésia. O lagarto gigante de La Gomera, considerado extinto há 5 séculos, foi redescoberto nas Ilhas Canárias em 2000. Outros exemplos clássicos são a descoberta de um exemplar do peixe pré-histórico Celacanto (o último fóssil era de 65 milhões de anos atrás) em 1938 e do cavalo Cáspio, reencontrado no Irão em 1965, quando seus últimos relatos datavam de 700 a.C. Segundo a pesquisa de Queensland, no entanto, o redescobrimento de animais desaparecidos há muito tempo é o mais raro. Na maioria das vezes, os reencontrados são aqueles com extinção oficializada recentemente. O problema, para os australianos, é que os criptozoólogos tendem a se focar nos animais “carismáticos” e não naqueles mais fáceis de serem descobertos novamente. 

É o que acontece com o tigre-da-tasmânia, que teve seu fim decretado em 1936, mas continua sendo objecto de expedições sem resultado. Muitas delas organizadas pelo australiano Murray McAllister, que procura sinais de vida do marsupial carnívoro há 12 anos. O professor de educação física já gastou R$ 82 mil do próprio bolso para organizar as caçadas e passa feriados instalando câmeras e armadilhas caseiras na esperança de apanhar o animal. McAllister alega ter visto o animal, que parece uma raposa, mais de 20 vezes, mas não tem uma foto decente para mostrar. “Há 7 anos eu quase capturei um. Eu sei que ele vive, e fui colocado neste planeta para provar isso.” 


CADBOROSAURUS, Canadá e EUA
Lenda: Mito de índios da América do Norte
Comprimento: 10 m (só cabeça e pescoço têm 2 m)
Evidências: carcaça encontrada em 1937 que desapareceu e vídeos inconclusivos

HISTÓRIA DE PESCADOR
Outro que dificilmente será encontrado é o Cadborosaurus, uma serpente marinha com 10 metros de comprimento e cabeça num formato semelhante à de um camelo. O oceanógrafo canadense Paul LeBlond procura por ele há 40 anos. “Para mim, é um hobby, um entretenimento”, diz. Assim como o Mapinguari, a criatura está em mitos nativos, e foi descrita por colonizadores europeus do Oeste Canadense. “Eu gostaria de provar que o Caddy existe”, diz, usando um apelido carinhoso. “Mas não tenho como. Há somente fotos, desenhos e relatos de testemunhas.” Até hoje, a melhor pista sobre o animal é uma fotografia de 1937. A imagem mostra a carcaça do que parece ser uma serpente marinha, retirada do estômago de uma baleia, mas ninguém sabe que fim a tal ossada misteriosa levou. 

Em 1989, LeBlond fundou o Clube Científico de Criptozoologia da Colúmbia Britânica (uma província canadiana) que reúne interessados em animais misteriosos da região. Cientista reformado, ele não se importa com o estigma. “A era da descoberta ainda não acabou”, diz. Nesse ponto ele tem razão. Uma única expedição de cientistas às Filipinas, neste ano, encontrou 300 novos exemplares de animais, de tubarão a caranguejo. No caso dos “monstros do mar”, só nos últimos 20 anos, 8 espécies com mais de dois metros de comprimento foram descobertas, de acordo com o britânico Charles Paxton, ecologista marinho e estatístico da Universidade de St. Andrews, na Escócia. Um exemplo recente é a lula-gigante, que pode atingir até 18 metros de comprimento e tem olhos do tamanho de uma cabeça humana. Em 2006, um grupo de japoneses capturou um exemplar vivo do animal, que pode ter dado origem à lenda escandinava do Kraken, que destruía barcos com seus tentáculos.


PÉ GRANDE, EUA e Canadá
Altura: 2,5 m a 3 m
Tamanho do pé: 42 cm (calçaria 64)
Evidências: pegadas com formato inusitado e polémico vídeo de 1967

ASSUNTO CABELUDO 

Assim como o Mapinguari ou o Cadborosaurus, a ciência não reconhecia o gorila-das-montanhas até 1902, quando dois foram mortos em Ruanda, na África. Isso não é um exemplo isolado. Cerca de 70 espécies de primatas foram nomeadas ou descobertas só nas últimas duas décadas. Essas histórias animam cientistas conceituados, como Jeffrey Meldrum, a se envolver com um tema para lá de controverso: o Pé Grande. Meldrum é professor de anatomia e antropologia da Universidade Idaho State, nos EUA, e especialista na evolução e biomecânica das pegadas de hominídeos. Entre um estudo e outro, há 15 anos ele procura o suposto primata de 3 metros que habitaria florestas americanas e canadianas. Em seu laboratório, Meldrum guarda mais de 200 moldes de pegadas que supostamente pertencem à criatura, mas ainda não tem provas conclusivas. “Sou o primeiro a admitir: o reconhecimento oficial de um animal requer uma evidência física. Mas também acho que outras evidências não devem ser descartadas como ‘pseudociência’ até que um corpo seja encontrado.” 

Para o especialista, os inúmeros vídeos e fotos relacionados sem nenhuma razão à criatura atrapalham e criam uma mistificação sobre a pesquisa séria. “Fraude sempre existe. Mas imagine alguém muito alto andando por quilómetros vestindo pés enormes somente para talvez enganar alguém. Isso é improvável”, afirma o biólogo e conservacionista britânico Ian Redmond, um dos maiores especialistas mundiais em primatas. Redmond participou de 3 expedições e fez 3 documentários sobre o Pé Grande, dois para o History Channel e um para o canal National Geographic. Enquanto produzia o material, diz que conheceu académicos respeitados que não falam suas opiniões sobre o assunto por medo de virarem piada. Segundo o britânico, cientistas iniciantes acabam optando por pesquisas mais tradicionais para não sofrerem o mesmo tipo de bullying e perderem suas garantias financeiras. “Coisas potencialmente fascinantes são sufocadas e se perdem neste caminho.” 

No momento, a equipa liderada por Meldrum recolhe amostras de fezes e fios de cabelo pelas matas do estado de Washington, na esperança de achar um vestígio de ADN do Pé Grande. A evolução de aparelhos tecnológicos e o surgimento de testes genéticos elaborados são a esperança desses investigadores. Mas o custo altíssimo das expedições é argumento para quem acha que financiar algo assim é atirar dinheiro para o lixo. Para Redmond, a exemplo dos vários primatas que temos descoberto, precisamos abrir a mente e não esquecer da máxima do Direito: a ausência de evidência não implica na evidência de ausência. 


LENDAS VIVAS | Confira os animais já encontrados por criptozoólogos e que podem ser a versão real de criaturas mitológicas


Bubo nipalensis 

Estudo mostra que a ave rara, descoberta em 1836, possui as características do “pássaro diabo”, mito de tribos no Sri Lanka. A penugem na cabeça lembra os chifres do monstro lendário.


Ocapi 

Mascote da extinta Sociedade Internacional de Criptozoologia, era considerado um mito até 1902, quando foi encontrado no Congo. É provavelmente o “unicórnio africano” citado nas lendas locais.


Lula-gigante 

Descrita na década de 1850, foi capturada viva só em 2006 por cientistas japoneses. Com potencial de chegar a 18 m de comprimento, o animal pode ser a origem do Kraken, monstro lendário nórdico que afundava barcos


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Yétis vivem no mundo Inteiro


Uma análise do ADN dos descendentes do “Abominável Homem das Neves” trouxe uns resultados sensacionais comprovando sua proximidade genética com o Homo Sapiens. A notícia foi divulgada na conferência internacional “Teoria e Prática da Hominologia”, que está a decorrer pela primeira vez na Rússia.

Os investigadores analisaram o ADN de uns descendentes da famosa Zana, nome com que havia sido baptizada a fêmea Yéti apanhada no Cáucaso por uns montanheses da Abkházia no século XIX. Os resultados do estudo serão publicados num futuro imediato numa revista científica. Será um passo importante para o reconhecimento oficial da ciência que estuda o “Abominável Homem das Neves” – frisou na conferência Igor Burtsev, director do Centro Internacional de Hominologia, em Moscovo, e organizador desse evento. E prosseguiu:

Já há mais de quarenta anos que estudo o chamado “Abominável Homem das Neves”, tendo sido já recolhidos nesse período incontáveis materiais a comprovar a sua existência. Há mais de 50 anos que estão a ser activamente investigados por uns entusiastas. Entretanto, o estabelecimento científico não confia nestes dados, não os conhece nem deseja conhecer. Houve uns cientistas grandes que dedicaram muitos esforços ao estudo desse fenómeno, sempre provando que tal existe. O zoólogo francês Bernandr Heuvelmans, fundador da criprozoologia, investigou em 1968 o cadáver de um ente assim juntamente com o conhecido colega Ivan Sanderson. Pois, ambos chegaram à conclusão de que era um cadáver verdadeiro de Homem-de-Neanderthal morto por uma arma de fogo. Porém, mal apareceu aquela informação na imprensa, o cadáver desapareceu. Em 1997, foi exibido na França o cadáver congelado de um “Abominável Homem das Neves” real de 2 metros e 60 centímetros de estatura. Mas também desapareceu misteriosamente após uma série de publicações.

Os participantes da conferência, que juntou os mais renomados investigadores do fenómeno dos Estados Unidos, Canadá, China, Mongólia, Suécia, Espanha, Estónia e Rússia, trouxeram umas provas materiais descobertas durante expedições atrás de Yétis. Todo mundo está à espera com enorme interesse a comunicação científica a analisar a fala dos “Big Foots”, ou seja, “Pés Grandes”, como são os “Abomináveis Homens das Neves” chamados com frequência nos Estados Unidos. Essa comunicação será apresentada pelo investigador estadunidense Ronald Morehead, de São Francisco. Ainda em 1971, fora ele quem gravara pela primeira vez uns sons emitidos pelo “Big Foot”. Para dizer a verdade, seu aparelho fonador está organizado de uma forma diferente do dos homens contemporâneos; por isso, suas palavras soam de uma forma inusitada ao nosso ouvido.

Ronald Morehead convidou para a análise das gravações da voz dos “Big Foots” o criptolinguista militar Scot Nelson. Aquele especialista famoso na arte de identificar os sons produzidos, por exemplo, por submarinos confirmou oficialmente que os “Big Foots” possuem uma fala articulada. Mais uma prova de que os entes em análise são hominídeos, ou seja, antropóides, semelhantes aos homens contemporâneos – contou em entrevista à nossa emissora o próprio Ronald Morehead. E prosseguiu:

Estivemos a observar uns “Big Foots” durante vários anos e a gravar todos os fragmentos fónicos possíveis relacionados a eles. Essas gravações serão apresentadas na conferência. Após um estudo detalhado delas foi tirada uma conclusão dizendo que os “Big Foots” possuem uma certa sistemática em sua fala. Quer dizer, pode-se falar da existência de um idioma entre eles.

A conferência internacional sobre a problemática do “Abominável Homem das Neves” está a ser realizada de 6 a 8 do corrente na “Suíça Siberiana”, nome que se dá metaforicamente à região do Alto Choria, no Sul da província de Kemerovo. Depois do intercâmbio de informações científicas, os hominólogos presentes partirão numa expedição à caverna Azasskaia, atravessada pelo riacho Azas, onde dias atrás foi novamente encontrada uma pegada fresca deixada por umYéti no chão argiloso.


sábado, 17 de setembro de 2011

Campeão de boxe participa em expedição para encontrar Abominável Homem das Neves


Ex-campeão de boxe lidera expedição em região montanhosa

Um boxeador conhecido como "o gigante russo" está a tentar encontrar o abominável homem das neves na Sibéria, região leste da Rússia.

O russo Nikolai Valuev, que é o campeão mais alto e mais pesado da história do boxe, está a liderar uma expedição que tenta encontrar o "yeti", depois de diversos relatos de sua aparição nos últimos anos na região de Kemerovo.

O lendário yeti, também chamado de abominável homem das neves ou pé-grande, seria um humanóide de altura elevadíssima e peludo que viveria em regiões montanhosas remotas.

Em entrevista à BBC, Valuev disse que os relatos cativaram sua imaginação, mas admitiu que é improvável que a expedição encontre a criatura.

Aparições

Em 2009, caçadores na região de Kemerovo, no sudoeste da Sibéria, teriam visto o que descreveram como "criaturas humanóides peludas" perto da caverna de Azass, no Monte Shoriya.

Segundo a agência de notícias russas Ria Novosti, o relato dos caçadores, divulgado pela administração regional, foi ilustrado com uma foto que mostrava a pegada de uma criatura não identificada.

No entanto, diversos especialistas em publicidade disseram que os relatos provavelmente queriam atrair turistas para a região. Três meses depois, as agências de turismo haviam criado excursões para "a caverna do yeti".

As criaturas supostamente têm cerca de 1,82 metros, mas seriam pequenas se comparadas ao boxeador, que tem 2,13 metros de altura e pesa 146 quilos.

Apesar de ter gostado da história, Valuev diz acreditar que será difícil que a expedição faça contacto com algum homem das neves.

"Eu só ficarei lá por dois dias", disse o boxeador à BBC por telefone, do comboio da expedição.

"E eu acredito que milagres só acontecem no Natal. Duvido que o yeti vá correr pela estrada e receber o nosso caminhão de braços abertos. Mas eu avisarei se vir alguma coisa."

Um porta-voz da administração regional de Kemerovo disse que o boxeador não quer ferir a criatura, mas está ansioso para "falar com Yeti sobre a vida".

Valuev aposentou-se do boxe em 2009, depois de perder o título mundial dos pesos pesados para o britânico David Haye.

Conferência internacional

Esta não é a primeira expedição a procurar pelo homem da neves siberiano.

Diversos cientistas têm explorado a região de Kemerovo, procurando por pegadas e outros sinais de vida dos yetis.

Segundo o repórter da BBC em Moscovo, Steve Rosenberg, há planos para um Instituto Yeti e uma conferência internacional sobre o humanóide peludo.

fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Britânico diz ter fotografado famoso monstro do lago Ness



Piscicultor britânico Jon Rowe , alega ter fotografado o famoso monstro do lago Ness

Ele apanhou a suposta criatura ao fotografar o arco-iris.´Minha reacção imediata foi: ´E o Nessie`, disse Jon Rowe.
O piscicultor britânico Jon Rowe, de 31 anos, alega ter fotografado o famoso monstro do lago Ness, na Escócia, segundo o jornal "Inverness Courier".

Rowe, que mora em Lewiston, disse que estava a trabalhar em sua propriedade quando decidiu tirar uma foto de um arco-íris.

No entanto, depois de rever a imagem, algo incomum chamou a atenção do piscicultor. "Minha reacção imediata foi: 'é o Nessie'", disse Rowe.

Adrian Shine, do Projecto Loch Ness baseado no Loch Ness Centre em Drumnadrochit, lançou o seu olhar de especialista na foto junto com seu colega Dick Raynor.

Ele acredita que uma possível explicação para a foto poderia ser de que eram dois mergulhões emergindo após um mergulho. "É uma foto interessante", disse Shine".

"Meu colega Dick é capitão na Urquhart Bay e na semana passada viu dois mergulhões pretos, que são bem grandes e têm o lado de baixo branco, que você pode ver na imagem", disse Shine.

fonte: G1

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Suposto 'chupacabra' é filmado nos EUA


Animal acabou por ganhar o apelido de 'Prince Chupa'


Criatura foi filmado no condado de George, no estado de Maryland

Animal acabou por  ganhar o apelido de 'Prince Chupa'.

'Ele tem um rabo de rato e uma cabeça como de um veado', diz testemunha.

Funcionários de um hospital no condado de George, no estado de Maryland (EUA), disseram ter filmado um suposto "chupacabra", segundo a emissora de TV "NBC Washington".

O animal acabou por ganhar o apelido de "Prince Chupa", em alusão à misteriosa criatura.

O técnico em raio-X Joe Livermore disse que não sabe o que é a criatura. "As pessoas dizem que é uma raposa, veado ou cachorro", acrescentou ele.

"Ele tem um rabo de rato e uma cabeça como de um veado", destacou Livermore.

fonte: G1

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Em matar um possível “chupacabra”, teria um adolescente cometido um crime?


Toda as pessoas já pensaram ter visto um chupacabra. A criatura mítica nomeada pelo seu hábito de renome de sugar o sangue de pequenos animais pode, em breve, ser revelada como um membro da família canídeo, um grupo que inclui cães, coiotes e raposas (se a história lendária estiver correta, é claro – o que não é muito provável).

Recentemente, um menino chamado Carter Pope, de 13 anos, do Texas, EUA, matou o que ele alega ser o monstro. Ele atirou no animal três vezes quanto o avistou a atravessar um campo aberto.

Carter garante que não era um cão. “Era parecido, mas não tinha pelo”, disse o menino. Porém, a criatura não estava, sem suspeitamente, sugando o sangue de nada, apenas a caminhar através de um campo.

O pai de Carter enviou amostras para confirmar, através da análise de ADN, se a descoberta histórica é verdadeira.

Outros “chupacabras” mortos ou encontrados no Texas foram todos identificados como animais conhecidos, incluindo cães domésticos, coiotes e até mesmo um guaxinim.

Muitos dos animais parecem estar ou estão quase sem pelos por causa de uma doença comum, causada por ácaros. Outros animais podem ser carecas por causa de um defeito genético. Ainda há cães de raças sem pelo.

A história de Carter tem atraído tanto a atenção nacional quanto internacional, alimentando especulações sobre a terceira besta mais conhecida do mundo (depois do Pé Grande e do monstro do Lago Ness).

Mas o facto de que um adolescente do Texas atirou e matou um cão sarnento ou coiote é talvez menos interessante do que a questão do por que ele pensou que a criatura fosse o temido chupacabra.

O mito do chupacabra só remonta a 1995, quando uma testemunha avistou o monstro em Porto Rico.

Muitas pesquisas depois, ficou provado que o chupacabra original não era real, mas sim um monstro descrito em um filme de ficção científica. Desde então, nenhuma prova concreta da besta surgiu, e a história foi mantida viva por ocasionais canídeos selvagens, sem pelos, como o que provavelmente Carter atirou.

Ironicamente, Carter pode acabar metendo-se em confusões com os defensores dos direitos dos animais – ou até mesmo a lei.

Carter, um menor de idade, presumivelmente tinha permissão de seus pais para levar a espingarda que usou para atirar no bicho, como exigido por lei no Texas. Mas só porque uma pessoa vê um animal que não reconhece, não significa necessariamente que tem o direito de atirar e matá-lo. O animal não estava atacando nada, nem sendo um incómodo.

E, enquanto a criatura era, provavelmente, um cão selvagem ou coiote, poderia ser um animal de estimação do vizinho, doente ou perdido.

Se o animal for mesmo um cão, Carter poderia ser acusado de crime. O Código Penal do Texas fala sobre crueldade contra os animais, proibindo uma pessoa de matar, ferir ou administrar veneno para um animal que não seja bovino, equino, ovino, suíno ou caprino, sem autorização legal ou consentimento eficaz do proprietário.

Carter e seu pai disseram que nunca viram criatura igual antes, e que se fosse um animal conhecido, iriam reconhecê-lo. Porém, a notícia que roda é que o animal parece idêntico a milhares de cães sarnentos e coiotes que vagam pela América do Norte.

Essa é a mesma lógica que os crentes de OVNIs usam, assumindo que qualquer luz estranha no céu, que eles não conseguem identificar, deve ser uma nave alienígena. A lição é: só porque você não reconhece, não quer dizer que seja misterioso (ou que você deve matá-lo). Isso, e mais o facto de que atirar num cão ou num coiote torna-se notícia internacional se você chamá-lo de chupacabra.

fonte: HypeScience

Jovem diz ter morto suposto 'chupacabra' nos EUA



Adolescente disse ter morto um suposto 'chupacabra' no Texas

Caso ocorreu em La Salle, no estado do Texas.

'Era cinza, sem pelos. Acho que era um chupacabra', disse Carter Pope.

O adolescente norte-americano Carter Pope, de 13 anos, disse ter morto um suposto "chupacabra" no último domingo (17) em La Salle, no estado do Texas (EUA), segundo reportagem da emissora de TV "KRPC".

"Era cinza, sem pelos. Acho que era um chupacabra", disse o miúdo.

O misterioso devorador de rebanhos é uma lenda que se espalhou por vários países e chegou ao sul dos Estados Unidos. Há registos de fazendas supostamente atacadas por "chupacabras" nos estados do Texas e Oklahoma.

fonte: G1 / Daily Mail

sábado, 16 de julho de 2011

Elas existem sim!


Uma lula-gigante bem de perto. O cefalópode, sem espinha dorsal, de proporções descomunais, agarra uma presa por exemplo um peixe-granadeiro, como se usasse um imenso alicate. Ela usa seus oito braços, munidos de centenas de ventosas, para envolver suas vítimas.

Criaturas mitológicas? Monstros? Ou espécies que realmente existem? Durante muito tempo, os relatos sobre lulas e polvos gigantescos foram considerados "lorotas de pescadores". Para os cientistas, foi um desafio pesquisar lulas-gigantes, até que alguns exemplares, com tentáculos de até 10 m de comprimento, olhos do tamanho de bolas de futebol e mandíbulas extrafortes, foram resgatados - ou mortos.

Por Lothar Frenz

As ventosas do polvo gigantesco colam nas janelas do submarino Nautilus. O corpo do molusco mede 8 m de comprimento, seus tentáculos mais que o dobro disso.

A boca do monstro abre e fecha ameaçadoramente - um bico córneo, muito parecido com o de um papagaio, só que bem maior.

De repente, aparecem outras dessas criaturas colossais e seus deslizantes braços e tentáculos tornam-se um perigo para o navio.

Só há uma solução: o Nautilus tem que emergir, abrir a escotilha na superfície do mar e desgarrar os polvos atacantes.

Porém, mal a tampa de ferro se abre, é arrancada pelo tentáculo de um deles. Um outro serpenteia imediatamente para dentro da embarcação.

Com um machado, o capitão Nemo decepa os tentáculos do tronco do monstro mole e gelatinoso. Um após o outro, até o enorme animal perde quase todos, mas com o último que lhe sobrou, ele ainda consegue agarrar um marinheiro.

Estrebuchando indefeso, o pobre desgraçado é arrastado e desaparece numa nuvem de tinta escura.

Esse horripilante encontro, um pesadelo em alto-mar, é inventado livremente numa das cenas mais impressionantes do romance fantástico de Júlio Verne "Vinte Mil Léguas Submarinas", publicado em 1870, poucos anos após a construção dos primeiros submarinos.

Mas o que no século XIX ainda era ficção científica, estava fadado a se tornar real, ao menos parcialmente, no final do século XX.

Na primavera de 1999, uma expedição chefiada por Clyde Roper zarpou num pequeno submarino, em busca do lendário polvo - gigante, no litoral da Nova Zelândia.

Roper trabalha no renomado Smithsonian Institute, em Washington, D.C., EUA, e, desde a década de 1960, pesquisa lulas, polvos e chocos, que compõem os cefalópodes (do grego, kephale, cabeça + pous, podos, pé, pés que nascem na cabeça).

O gigantesco polvo do romance de Júlio Verne, na realidade uma lula-gigante, é a grande paixão do investigador.

Relatos sobre a existência de monstros com múltiplos braços nos oceanos existem há séculos. Já o escritor romano, Plínio, o Velho, que perdeu a vida em 79 d.C., durante a erupção do monte Vesúvio, escreveu em sua obra Naturalis Historia, de 37 volumes, sobre um grande "pólipo", com braços de 10m de comprimento.

ELES AVANÇARAM CONTRA O MONSTRO COM MACHADOS E CUTELOS

Na localidade espanhola de Carteia, actual Rocadillo, o animal teria saqueado os lagos de peixes à beira-mar.

Os guardas mataram o monstro, cujo cadáver teria pesado 227 quilos e exalado um cheio extremamente desagradável.

Uma besta semelhante "a maior e mais surpreendente" do mundo animal foi descrita pelo Bispo Pontoppidan, autor de uma obra de História Natural norueguesa, publicada em 1755.

Esse "monstro-marinho, incontestavelmente o animal mais comprido do mundo" teria mais de 2 km de comprimento (ou 2.500 m).

Segundo uma outra história de marinheiro, uma aberração com muitos braços e tentáculos teria atacado uma caravela no litoral de Angola, que acabara de receber uma carga, e estava pronta para levantar âncora.

A criatura, parecida com um polvo, teria despontado subitamente na superfície do mar e lançado seus longos tentáculos até o alto dos mastros da embarcação.

O peso do animal teria feito o navio adernar perigosamente, quase levando-o ao naufrágio. Os marinheiros pediram socorro a seu padroeiro, São Tomás. Munidos de machados e cutelos, eles finalmente avançaram contra o monstro e conseguiram libertar o navio do perigoso abraço.

Em sinal de agradecimento, providenciaram uma pintura votiva retratando o dramático acontecimento. A tela foi, mais tarde, pendurada no interior da Capela de São Tomás, em Saint Malo, na França.

Baleeiros, em rota ao largo da Terra Nova, relataram inúmeras vezes que, durante suas lutas contra a morte, baleias cachalote arpoadas regurgitavam membros compridos, parecidos com braços, eram partes do corpo de um desconhecido e monstruoso animal que haviam engolido, provavelmente um imenso polvo.

Histórias como essas, que atravessaram os séculos sendo repetidas em diversas regiões oceânicas do mundo, não teriam passado de "contos de marinheiros", fábulas de baleeiros supersticiosos? Ou será que por trás da misteriosa criatura fantástica, com suas dimensões tão desproporcionalmente gigantescas, havia um animal de verdade?

E, em caso afirmativo, quais das características descritas seriam corretas, e quais teriam sido exageradas?

Que tamanho esses gigantes atingiriam? Lentamente, também a ciência começou a se interessar pela "criatura fabulosa".

Em 1853, os cientistas tiveram, pela primeira vez, acesso aos restos de uma enorme lula. Aconteceu quando o cadáver de um desses gigantescos cefalópodes foi deixado pela maré numa praia da Jutlândia, Dinamarca.

Polvos-gigantes costumavam aparecer em muitas praias do planeta, mas, em geral, os pescadores cortavam a parte maciça do corpo em pedaços, e usavam a carne como iscas de pescaria.

O mesmo aconteceu na Jutlândia. Mas o maxilar duro e quitinoso da lula, parecido com um bico de papagaio, chegou às mãos do cientista natural dinamarquês Japetus Steenstrup.

Com base em relatos de testemunhas oculares e nesse raro fragmento, Steenstrup descreveu, em 1857, o género Architeuthis: "o primeiro entre cefalópodes que soltam tinta".

Hoje em dia, depois de alguma confusão sobre a quantidade de espécies, conta-se apenas uma nesse género: o Architeuthis dux, ou a lula-gigante.

Maior ainda é a lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni), embora essa espécie só ocorra em águas antárticas, e seja bem menos conhecida que a lula-gigante.

NO PASSADO, as partes do corpo do Architeuthis foram descritas, literalmente, em pequenas porções.

Em novembro de 1861, o francês navio de guerra Alecton ofereceu à ciência o próximo naco, depois de um encontro com a espécie numa região marítima perto de Tenerife, a maior das ilhas Canárias.

À flor d'água boiava um animal com um reluzente corpo vermelho, de quase 6 m de comprimento e tentáculos bastante longos.

A tripulação atacou a criatura com arpões. Ela sangrava profusamente, e exalava um odor muito forte.

Quando finalmente foi puxada a bordo, a tensão da corda retalhou seu corpo, separando a cabeça dos braços, que caíram no mar e afundaram.

Somente a cauda pôde ser içada a bordo e levada para Tenerife, onde foi redigido um minucioso relato sobre o animal. Aparentemente, Júlio Verne teve acesso a esse documento, pois ele relata o ocorrido em seu romance.

Um outro pedaço comprovador da existência dessas lulas inacreditavelmente grande foi fornecido por três pescadores de arenques, que experimentaram um aterrador encontro nas costas da Terra Nova.

Em outubro de 1873, Daniel Squires, Theophilus Piccot e seu filho Tom, remaram até destroços de um navio, que boiavam nas ondas, a cerca de 5 m n (milhas nauticas) da praia.

Quando tentaram puxar um suposto pedaço de madeira com um gancho de ferro, aquilo, para seu mais absoluto pavor, de repente se mexeu.

O animal cravou um duro maxilar na parede do barco e agarrou toda a embarcação com seus enormes braços.

Em seguida o monstro submergiu, ameaçando arrastar consigo não só a embarcação, mas também a pequena tripulação.

O terror paralisou os homens. Graças à presença de espírito do jovem Tom Piccot, de 12 anos, que agarrou um pequeno machado e decepou um tentáculo, todos se salvaram do afogamento.


CIENTISTAS JAPONESES conseguiram registar o primeiro encontro cara a cara, em 2006. Como isca usaram um pequeno polvo, que o gigante tentou agarrar com seus braços (acima). O biólogo marinho Steve O'Shea, da Universidade Técnica de Auckland, Nova Zelândia, dedica sua vida às lulas-gigantes. Na foto, ele examina um bico do animal. Os exemplares nos vidros foram retirados dos estômagos de baleias.

APENAS UM MÊS depois, não longe dali, um outro Architeuthis caiu na rede de quatro pescadores. Eles mataram a desproporcional criatura às facadas. Seus tentáculos mediam 8 m de comprimento; a lula inteira, mais de 10 m. Infelizmente, o corpo perdeu-se, restando apenas a cabeça e os braços.

Essas partes foram entregues ao Reverendo Harvey, um sacerdote e cientista amador, que mandou fotografá-las e desenhá-las.

Moses Harvey repassou os dois fragmentos, o primeiro tentáculo, que Piccot havia decepado, e esses novos desenhos, a Addison Emery Verrill, um professor de Zoologia da Universidade de Yale, reputado perito no campo de animais invertebrados, especialmente caracóis, moluscos e cefalópodes.

Verrill ficou fascinado com os achados e os atribuiu ao ainda pouco conhecido Architeuthis à lula-gigante, portanto.

Agora, finalmente, havia provas suficientes de que esses colossais animais marinhos eram muito mais do que delírios derivados do medo e da fantasia.

Nos anos seguintes Verrill ocupou-se exaustivamente desses moluscos desproporcionais, trabalho facilitado pelo facto de que, nos anos de 1870, dezenas desses animais encalharam nas praias da Terra Nova.

Ao todo, o zoólogo examinou 23 exemplares; até 1882, ele publicou 29 artigos científicos sobre o Architeuthis. Com isso, a lula-gigante foi definitivamente admitida pela ciência no reino dos animais reais.

NO ANO DE 1880, o maior Architeuthis cientificamente documentado apareceu nas praias da Nova Zelândia.

Da ponta do manto, invólucro que abriga a cabeça e o corpo, até a ponta dos tentáculos, a criatura media 18 m. Seu peso: 1 t.

Com 40 cm de diâmetro, seus olhos eram maiores que a cabeça de um homem, os maiores, sem dúvida, de todo o Reino Animal.

Seus nervos eram tão grossos que, inicialmente, foram tomados como vasos sanguíneos. Entretanto, os espetaculares dados referentes a comprimento devem ser apreciados com cautela, adverte o zoólogo Clyde Roper, que também teve a chance de examinar numerosos cadáveres de Architeuthis.

"É claro que todos querem ter a honra de ter achado a maior e mais comprida lula-gigante. Mas os tentáculos são tão flexíveis como cordas de bungee", observa Roper, "quanto mais força se aplica a elas, mais elas se estendem".

Mesmo assim, o especialista parte do princípio que, nas profundezas oceânicas, poderiam viver lulas-gigantes ainda maiores. Talvez com 25 m de extensão.

Em muitos países, o Architeuthis recebe o nome de polvo-gigante, provavelmente em decorrência dos kraken, polvos do tamanho de uma ilha e com cem tentáculos, que ameaçava os navios, segundo a mitologia nórdica - mas o correto é lula-gigante.

Pois, como todas as lulas, também esses exemplares colossais pertencem biologicamente à ordem Theuthida, de cefalópodes de corpo alongado e pontudo, com oito braços e dois tentáculos muito mais compridos, munidos de pontas em forma de clava.

Os verdadeiros kraken, pertencentes à espécie dos polvos, só possuem oito braços e um corpo arredondado e inflável, em forma de saco.

Em seu interior, o Architeuthis é protegido por uma estrutura de quitina que assume a função de um esqueleto, a gladius", ou espada, o resto da camada externa de outros moluscos, conchas e caracóis, por exemplo. Na lula-gigante, essa "espada" pode chegar a medir 1,2 m.

Quase tudo o que se sabe até agora sobre a lula-gigante origina-se de animais carregados pelas marés até praias ao redor do mundo, ou de bichos que acabaram nas redes de pescadores, principalmente nos litorais na Terra Nova, Noruega e Nova Zelândia.

Por isso, o conhecimento sobre o Architeuthis praticamente limita-se à sua estrutura corporal. Como o gigantesco molusco vive em águas abertas, aquilo (a caça) de que se alimenta, e como ele faz isso, mantém-se um mistério para os humanos.

Espécies trazidos pelas marés, por exemplo, apresentavam uma cor castanha avermelhada. Mas há relatos feitos por marinheiros que revelam uma rápida alteração dessa coloração, como ocorre em outras espécies de lulas e polvos.

Em questão de segundos, certas células cutâneas desses animais produzem uma tinta, ou se expandem, formando padrões que servem de camuflagem ou refletem a disposição para o acasalamento, ou ainda, estados de excitação.

COM UM DIÂMETRO DE 40 CENTÍMETROS, SEUS OLHOS ERAM MAIORES QUE UMA CABEÇA HUMANA

NADA SE SABE SOBRE o momento em que o Architeuthis muda sua pigmentação, ou o por quê. Nem o uso que faz da tinta que produz.

Como muitos cefalópodes, também a lula-gigante possui uma bolsa, cheia de um líquido preto acastanhado, mas em comparação com seu enorme tamanho, esse receptáculo é bem pequeno.

Outros cefalópodes expelem tinta para confundir seus inimigos, e desaparecem na nuvem escura que se forma.

Nas profundezas dos oceanos, contudo, o gigante Architeuthis não tem nenhum inimigo natural, exceto o cachalote.

E na escuridão absoluta que reina nas profundezas marinhas, esse grande mamífero não se orienta com os olhos, mas por meio de um sistema especial de ecolocalização, que não pode ser atrapalhado por uma simples nuvem de tinta escura.

Mas então, para que serve a bolsa de tinta?

Sobre o ritual de acasalamento dos titãs, no turvo mundo subaquático, também existem apenas suposições.

Mas o biólogo holandês Hendrik Ties Hoving, da Universidade de Groningen, colocou-as em evidência, em 2008, ao apresentar sua tese de doutorado.

Parece que o acto de acasalamento entre esses animais é um ritual de extrema violência. Acredita-se que, mercê de seu pénis de 1 m de comprimento, o macho injecta pacotes de espermas directamente nos braços, tentáculos e cabeça da fêmea, enquanto ela se defende enfurecida.

E, apesar disso, durante a luta, o macho, menor e mais fraco que sua parceira, corre perigo constante de perder pedaços de seus braços.

Entretanto, até agora não se sabe absolutamente nada sobre como, mais tarde, ocorre a fertilização na fêmea, ou como os espermatozoides injectados pelo macho descobrem o seu caminho até os ovários dela.

Enigma maior é onde vivem as "pequenas" lulas-gigantes, pois animais jovens são capturados muito mais raramente que exemplares adultos.

São essas criaturas infantis que atiçam a paixão do biólogo marinho Steve O'Shea, do Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica (NIWA), em Wellington, na Nova Zelândia.

Ele interpreta o pouco que se conhece sobre o ciclo de vida da lula-gigante da seguinte maneira, é provável que os animais adultos só subam das regiões marítimas profundas para águas mais rasas a fim de desovar.

Muitas espécies de lulas e polvos são especializadas em tentar produzir um máximo de descendentes durante suas curtas vidas, já que morrem logo após a desova. Isso também poderia ocorrer entre as lulas-gigantes.

Os cientistas acham possível que mesmo o gigantesco Architeuthis dificilmente viva mais que cinco anos. Isso também explicaria por que os estômagos de animais trazidos pelas marés sempre estão vazios, em sua última jornada eles não precisam mais de alimentos.

Por outro lado, O'Shea acredita que os animais jovens vivam em regiões superiores do mar, onde já foram capturados.

Há indícios de que, nessas águas mais rasas, eles se tornam presas de albatrozes. Pelo menos é o que sugerem exames do conteúdo de estômagos dessas aves, a maior espécie voadora do planeta.

Numerosos maxilares de jovens lulas-gigantes foram encontrados em estômagos de albatrozes.

Outra suposição de O'Shea: bichos de pouca idade desenvolvem-se muito rapidamente. "O crescimento rápido pode ser interpretado como uma estratégia bastante especial, um meio de evitar ser devorado por outros", concorda o colega Clyde Roper. Ele, no entanto, ressalta: "Isso faz sentido e parece lógico, mas nunca foi provado".


MONSTROS VORAZES, que arrastam navios para as profundezas, assim eram descritas as lulas-gigantes no passado. Entretanto, elas só aplicam sua força descomunal nas profundezas, muitos cachalotes exibem na pele as cicatrizes de ferimentos provocados por suas ventosas, ou pelos afiados ganchos das lulas colossais.

SEGUNDO ESSAS TEORIAS, as lulas-gigantes provavelmente têm um sistema de flutuação económico, que lhes permite viver na água sem gastar muita energia.

Sabe-se que os tecidos desses animais possuem uma concentração extremamente elevada de íões de amónia, que apresentam uma densidade menor que a água do mar.

Desse modo, a lula pode flutuar pela água sem gastar muita energia para impedir que afundem. Isso provavelmente também explica por que animais mortos, ou moribundos, flutuam em direcção à superfície.

O elevado teor de amónia também é a origem do cheiro forte, ocasionalmente descrito como almiscarado, dos animais que boiam.

Ao mesmo tempo, os íões de amónia conferem à carne do animal um gosto diferente, desagradável ao ser humano.

Clyde Roper, que certa vez, numa festa, teve a oportunidade de degustar um pedaço de lula-gigante frita, descreveu-a como amarga e intragável. Mas o sabor forte não parece incomodar os cachalotes, os principais inimigos dos gigantes.

Para observar o Architeuthis vivo, em seu habitat natural, provavelmente não resta outra alternativa senão procurá-lo nas profundezas, com o auxílio de equipamentos especiais, ou mergulhar pessoalmente atrás dele.

Diversos cientistas tentaram descobrir a grande lula em seu espaço vital. Clyde Roper também procurou observar o Architeuthis, ou pelo menos obter imagens dessa espécie em movimento.

"Se pudéssemos observar e filmar o gigante apenas durante alguns minutos nas profundezas, ficaríamos a saber muito sobre ele", diz em tom de lamento.

Roper depositou uma esperança especialmente grande na experiência, que envolveu a ajuda de cachalotes, já que polvos e lulas são as presas preferidas da maior baleia dentada do planeta.

Nada menos do que 18 mil maxilares quitinosos, de diversos tipos de cefalópodes, já foram encontrados no estômago de um único cachalote (Physeter catodon), entre eles, vários que pertenceram ao Architeuthis.

Esses cetáceos envolvem-se em lutas de vida ou morte com os desproporcionais moluscos em profundidades de até 1.000 m.

Na verdade, a pele de muitos cachalotes parece ser um mapa de combates passados. Cicatrizes redondas testemunham a resistência das lulas-gigantes, pois seus oito braços são equipados com fileiras duplas de ventosas, enquanto as pontas em forma de clava dos dois tentáculos, têm quatro fileiras. Essas ventosas são reforçadas por dentições capazes de abrir feridas profundas.

Portanto, como seria usar os cachalotes como "cães farejadores", que levassem aos gigantes? Seria possível utilizar os mamíferos marinhos como "cameraman"?

No passado, as indiscretas câmeras em miniatura do tipo crittercam, afixadas em leões-marinhos e tartarugas-marinhas, produziram imagens magníficas.

Finalmente, essas microcâmeras de alta tecnologia foram fixadas em cachalotes ao largo do Arquipélago dos Açores, operação complicada e não sem risco, pois é preciso aproximar-se das baleias em barcos infláveis e instalar a câmera com uma espécie de ventosa.

E funcionou. Foram obtidas imagens extraordinárias da vida social dos cetáceos a centenas de metros de profundidade. Infelizmente, nenhuma lula-gigante compareceu às filmagens.

Em 1997, Roper perseguiu uma criatura dessas, no litoral da Nova Zelândia, pelo Canyon Kaikoura - um fosso oceânico de 1.700 m de profundidade. Dessa vez, ele usou um robô submarino e uma câmera de vídeo.

Na ocasião, a lente testemunhou uma luta dramática, 600 m abaixo das ondas: uma lula atacou um tubarão, enrolou seus oito braços e dois tentáculos no peixe, e enfiou as extremidades dos tentáculos nas guelras da vítima. O tubarão quase morreu sufocado, mas conseguiu se desvencilhar e fugir.

Nunca antes imagens como essas haviam sido filmadas, o problema é que o electrizante duelo não ocorreu entre gigantes, tanto a lula, como o tubarão, mediam cerca de 1 m de comprimento.

A lula era apenas um parente dos cobiçados gigantes. Mas o documentário forneceu pistas de como a lula-gigante poderia viver e caçar.

FINALMENTE, A UMA PROFUNDIDADE DE 900 METROS, UMA LULA-GIGANTE ATACA A ARMADILHA FOTOGRÁFICA


UM EXEMPLAR RECORDE foi preservado a muito custo por investigadores do Museu Nacional da Nova Zelândia. Para isso, ele foram obrigados a entrar na água junto com o cadáver de 495 quilos e dez metros de comprimento

NO OUTONO DE 2004, dois investigadores japoneses conseguiram outro avanço. Tsunemi Kubodera e Kyoichi Mori tinham avaliado dados sobre as caçadas de cachalotes, e alimentado a esperança de que os mamíferos marinhos os levassem até as lulas-gigantes.

Num ponto de congregação das baleias, nas águas ao redor das ilhas japonesas de Ogasawara, os dois cientistas mergulharam reiteradamente uma câmera automática de investigação em grandes profundidades.

Eles prenderam sob o aparelho dois ganchos com pequenos polvos, que deveriam servir de iscas. O odor de camarões frescos, pendurados dentro de um saco, entre as duas iscas, deviam reforçar o atrativo para os gigantes do mar.

Na manhã de 30 de setembro, tais esforços finalmente renderam frutos, a 900 m de profundidade, uma lula-gigante atacou a isca fotográfica.

Mais tarde, as fotos, tiradas a cada 30 segundos, revelaram um Architeuthis de oito metros de comprimento.

De início o animal enrolou seus dois tentáculos nas iscas, mas acabou enroscado num dos ganchos, e passou mais de quatro horas tentando se libertar.

Quando os cientistas conseguiram puxar a isca para fora da água, apenas um pedaço de tentáculo, de mais de 5 m, veio junto, pendurado num gancho.

Num acto reflexo, o fragmento imediatamente colou suas ventosas no chão do barco.

Antes dessa captura quase bem-sucedida, os caçadores de lulas tinham atirado suas iscas em vão. Mas, em 2006, eles foram novamente recompensados por sua perseverança, e dessa vez, foi ainda melhor.

Os investigadores conseguiram filmar uma lula-gigante, de 7 m de comprimento, que havia mordido sua isca perto, mais uma vez, das ilhas Ogasawara, ao sul de Tóquio. Infelizmente, ao ser içado para bordo o animal feriu-se tanto que morreu ali mesmo.

As imagens dos japoneses foram uma sensação, mas não seriam a única. Em fevereiro de 2007, pescadores da Nova Zelândia navegaram rumo a águas antárcticas, para pescar merluzas austrais.

Mas a lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) atraída para a garateia que usavam, nas profundezas do Mar de Ross, deixou os marinheiros boquiabertos.

Ela havia engolido a isca, e durante duas horas lutou pela vida. Mercê de um esforço tremendo, os homens içaram a gigantesca presa até o barco.

O que eles ainda não sabiam naquele momento: sua "pescaria" captura acidental foi a lula mais pesada já capturada e documentada em todos os tempos: 495 Kg, 10 m de comprimento, e olhos com 27 cm de diâmetro, cinco centímetros a mais que uma bola de futebol.

Imediatamente após a captura, o cadáver foi levado ao Museu Nacional Te Papa, da Nova Zelândia, em Wellington.

Ali, o animal, uma lula fêmea, foi mantido congelado, até que uma equipa de investigadores, encabeçada por Steve O'Shea, o descongelou, cuidadosamente, em agosto de 2008, para facilitar uma série de análises. Actualmente, o colosso pode ser admirado por visitantes do museu.

Os cientistas descobriram coisas surpreendentes. Com o avanço da idade, esses cefalópodes aparentemente não crescem mais em comprimento, mas em largura: elas ficam mais pesadas e redondas.

Os investigadores chegaram a essa conclusão porque o corpo do exemplar sexualmente maduro, com 4,2 m, era consideravelmente mais curto que o de uma outra lula-colossal fêmea, também apanhada por acaso por pescadores no Mar de Ross, em 2003. Esse animal tinha 6 m, mas pesava 195 Kg menos.

"Antigamente imaginávamos que o animal ficasse zanzando para lá e para cá na água, atacando agressivamente os peixes.

Mas um animal com um corpo em forma de balão não consegue se locomover tão velozmente na água", explica o biólogo O'Shea.

"É inconcebível que essa criatura consiga fazer algo mais além de boiar lentamente no fundo do mar, como uma rolha estufada". E ali em baixo, presume o cientista, a fêmea alimenta-se de peixes mortos, enquanto choca milhares de ovos sob seu manto.

Os investigadores chegaram a outra conclusão interessante: o bico do animal media 42,5 mm de comprimento, embora cientistas já tivessem descobertos bicos de lulas de 49 mm em estômagos de cachalotes. Portanto, deve haver gigantes ainda muito maiores do que o exemplar agora capturado.

Constatações como essas só servem para atiçar ainda mais a fantasia e o espírito indagador dos caçadores de lulas-gigantes.

A captura acidental na Antártica certamente foi um momento de sorte extraordinária para a ciência. Ela proporcionou novos conhecimentos sobre a enigmática espécie.

Contudo, as profundezas ainda preservam seu mistério, pois as gigantescas lulas resistem tenazmente a todos os esforços feitos para uma observação de seu comportamento em condições naturais, no mar aberto. Os colossos continuam escondidos no escuro, ao menos por enquanto.

fonte: Revista Geo

sábado, 25 de junho de 2011

Monstro do Loch Ness existe? Imagem no Google Earth diz que sim



Imagem capturada pelo segurança britânico

Será que o famoso monstro do Lago Loch Ness na Escócia sempre existe? Jason Cooke, um segurança britânico diz que sim e garante que captou a sua figura, esta semana, através do Google Earth.  

O Google disse que as câmaras deste serviço são de alta qualidade e capazes de obter imagens de áreas inacessíveis a outras câmaras mais vulgares.

A fotografia, com as coordenadas 57°12'52.13"N de latitude e 4°34'14.16"W de longitude pode ter sido confundida com uma embarcação. No entanto, segundo especialistas, a figura - uma criatura à superfície da água - é suspeita e deverá ser investigada.

Segundo declarações de Adrian Shine, investigador do projecto Loch Ness ao jornal britânico "Daily Telegraph", estas novas imagens são "realmente intrigantes" e deverão ser estudadas.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mulher filma o que acredita ser Pé Grande em floresta nos EUA



Criatura grande e peluda aparece a correr na floresta.
'Pareceu real demais para mim', disse autora de vídeo.

Uma mulher identificada apenas como Samantha captou imagens do que parece ser um Pé Grande andando pelo Downriver Park em Spokane, no estado de Washington, informa a edição inglesa do jornal “Metro”.

No vídeo, que foi publicado no YouTube, o que parece ser uma criatura grande e peluda aparece à distância a correr pela floresta.

É impossível dizer exatamente o que a imagem mostra, mas Samantha está convencida de que se tratava de um Pé Grande.

“Alguém me perguntou nos comentários se eu acreditava em Pés Grandes antes do vídeo. Eu nunca dei muita importância para isso, mas agora não estou tão certa. Pareceu real demais para mim”, disse a americana ao site KXLY.

Outros comentários publicados no site não tem a mesma certeza de Samantha. “Eles pediram a um amigo para passar vestido de gorila”, diz um deles.

fonte: G1

terça-feira, 17 de maio de 2011

Monstro filmado em esgoto




Em 2011, num esgoto de Merseyside, uma câmara CCTV, capturou na filmagem uma criatura bizarra que corria pelos esgotos. A criatura tinha uma cauda longa, era pálida, tinha barços longos e olhos grandes. Não se sabe muito sobre o vídeo mas está a ser um sucesso na Internet.

fonte: Gremlins

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lula-gigante detém o título de maior olho do mundo




Ela tem em média 20 metros de comprimento e pesa mais de uma tonelada. Dificilmente se contesta que a lula-gigante é um animal colossal, mas sabe-se que existem alguns ainda maiores ou mais pesados, como baleias e elefantes. Mas mesmo estes monstros do reino animal não podem competir com a lula-gigante em um quesito: o tamanho do olho.

A foto acima mostra um frasco de vidro com um exemplar do olho desse animal. Chega a medir mais de 25 cm de diâmetro, o que equivale a um prato de comida. E esse tamanho todo não é por motivo banal: como o animal vive em mares de grande profundidade e escuridão, onde nenhum raio de sol é capaz de penetrar, um olho daquele tamanho ajuda a encontar comida e abrigo.

Apesar do tamanho, a estrutura ocular da lula-gigante é muito parecida com a dos seres humanos: compõe-se de íris, pupila e retina, como a nossa. Essa característica é uma das poucas bem conhecidas sobre a lula-gigante, um animal cujos hábitos ainda são em parte um mistério para a ciência.

fonte: HypeScience

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