domingo, 4 de junho de 2017

MONSTROS E ANIMAIS INSÓLITOS


Monstros marinhos. Em primeiro plano, uma suposta baleia é ilustrada com temíveis mandíbula e garras (gravura do século XVI).

Imagens inexplicadas no sonar, estranhas pegadas a mais de cinco mil metros de altitude, fotos e filmes desfocados, muitas testemunhas idôneas, e alguns depoimentos totalmente fantasiosos.

Essas são as provas de vida dos seres fabulosos que habitariam nosso parcialmente conhecido planeta.

Das misteriosas florestas tropicais, às imensidões da cordilheira do Himalaia, chegam relatos da existência de verdadeiras aberrações zoológicas. Criaturas deslocadas no tempo, insólitas, consideradas mera ficção.

Obstinados pesquisadores gastam pequenas fortunas e colocam em risco suas vidas e reputações à espreita desses animais fantásticos. Expedições são organizadas aos recônditos dos oceanos e lagos profundos.

Mas qual a verdade por trás das furtivas aparições de "Nessie", da Serpente Marinha, do Sasquatch, do Yeti, do Mapinguarí?


Seriam esses "monstros", memórias atávicas, lendas de uma era em que realmente fomos contemporâneos de monstros, como o Smilodon, o urso das cavernas e o mamute, ou de fato, bestas incógnitas ainda vagueiam pela terra?

Abaixo : notícia de um animal desconhecido observado por pescadores no litoral do Rio de Janeiro em 1983.





Anualmente, dezenas de espécies não catalogadas são descobertas pela ciência. E não estou falando de pequenos insetos, pássaros ou répteis. Mas de animais incríveis como as Lulas Colossais, as Lulas Gigantes, e polvos gigantes, que até recentemente eram considerados frutos da fértil imaginação dos marinheiros.


E nas matas, animais considerados extintos ou míticos, como o rinoceronte de Bornéu ou o bovino Saola, das florestas do sudeste asiático são encontrados.


Saola (Pseudoryx nghetinhensis) encontrado no Vietnam em 1992


Rinoceronte de Bornéu

Devemos alguns dos primeiros depoimentos sobre monstros do mar aos navegadores fenícios. Em torno de 480 a.C. o almirante cartaginês Himilco, rumou do mar mediterrâneo para o ocidente, atravessando o estreito de Gibraltar.


No caminho, encontrou uma zona de mar calmo, com abundância de algas e monstros marinhos que assustaram os marinheiros. Historiadores acreditam que o almirante cartaginês teria chegado ao Mar dos Sargaços e encontrado baleias. E é aqui que temos um enorme problema. Temos que supor que os fenícios não conheciam baleias.

Pois bem, os fenícios eram navegadores experientes e comercializavam por todo o mar mediterrâneo. No mediterrâneo encontramos pelo menos cinco tipos de baleias: baleia piloto, baleia Fin, Cachalote, Orca e Narval. Quatro espécies são comuns: baleia piloto, baleia Fin, Cachalote e Orca.

A baleia Fin é a segunda maior baleia existente, com 27 metros de comprimento, perdendo apenas para a baleia azul com 30 metros. Habita a parte oeste do Mediterrâneo. A outra espécie, o Narval, ou baleia unicórnio, faz aparições ocasionais.

Supondo que os marinheiros de Himilco tenham visto baleias, e não um animal desconhecido, qual animal sobrepujaria o tamanho descomunal da baleia Fin, um verdadeiro monstro marinho conhecido dos fenícios? Os marinheiros se assustaram com uma baleia azul? Difícil de crêr. Possívelmente os cartagineses se defrontaram com um animal desconhecido. Uma das espécies de lulas gigantes ou um polvo colossal.

Em 10 de setembro de 1973, o jornal O Globo, noticiava que pilotos de helicóptero soviéticos, servindo em baleeiras na Antártida, observaram de apenas 30 metros, o que seriam duas formas serpentiformes de cor castanha, com cerca de 15 metros e aproximadamente um metro de largura. Os relatórios chegaram ao conhecimento do Instituto Oceanográfico de Moscovo que não divulgou seu parecer.

Em 1976, o navio anti-submarino da classe Knox, USS Stein (FF 1065), da Marinha dos Estados Unidos, zarpou de San Diego na Califórnia em direção ao atlântico sul. Após passar a linha do equador seu sonar ficou inoperante, com um forte ruído.

O navio foi obrigado a retornar a base para reparos. Na doca seca do Estaleiro de Long Beach, uma surpresa aguardava a tripulação. O equipamento estava totalmente danificado, a cobertura de borracha que envolve o domo do sonar, estava repleta de estrias e centenas de presas pontiagudas, algumas com mais de 2,5 centímetros. Um animal havia mastigado o aparelho.

Cientistas do Centro Naval de Sistemas dos Oceanos foram convocados para examinar os dentes, e concluíram, depois de meses de investigação, que os estragos haviam sido causados por um animal "extraordinariamente grande e de uma espécie desconhecida pela ciência".


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