quarta-feira, 20 de junho de 2012

Arqueólogos continuam procurando o yeti


As pegadas do Homem das Neves foram encontradas no sul da região de Kemerovo, na Sibéria. A fim de  procurar o yeti, desloca-se um grupo de hominólogos italianos para a zona de Gornaya Shoria (assim se chama a localidade).

Compete-lhes encontrar-se com as testemunhas oculares, ou seja, com as pessoas que viram as criaturas enigmáticas, devendo ainda visitar os locais onde estas deixam sinais da sua presença: a grota Azasskaia e o monte Karatag. 

Na citada acima Gornaya Shoria, as pegadas de grande dimensão - até 45 cm – são encontradas periodicamente, tendo o yeti passado à categoria de um brand turístico regional.

Desde o ano passado, é aí que se promove uma festa – o Dia do Homem das Neves que, por sinal, assinala o início da temporada de esqui alpino. As lembranças com imagens do yeti estão à venda nas lojas e nos centros comerciais.

Em outubro do ano passado, a grota Azasskaya foi visitada por uma expedição internacional. Os cientistas dos EUA, Canadá, Suécia, Estónia e Rússia não conseguiram encontrar o yeti, mas descobriram uma pegada de grandes proporções à qual se colaram fragmentos do pêlo com lama de um pé da criatura mítica. Os pêlos ondulados cinzentos e mais escuros na parte inferior têm um comprimento de 8 cm.

Em São Petersburgo, no Instituto Zoológico da Academia Nacional de Ciências, o achado foi submetido ao meticuloso exame mediante microscópio electrónico.

A análise efetuada veio confirmar que o yeti de Kuzbass siberiano não é uma criatura mítica, sendo a sua pelagem idêntica à dos homens de neve descobertos há dezenas de anos na Califórnia, na região de Leningrado e nos Urais, refere Valentin Sapunov, da Academia das Ciências de Nova Iorque, participante da expedição.

"A semelhança é mais do que evidente. Claro que naqueles sítios pode ter havido alguma confusão nas buscas e conclusões. Mas não se confundir coisas quando se trabalha na mesma área de investigações e quando os resultados das pesquisas demonstram os resultados idênticos."

As provas realizadas até hoje aparentam a semelhança morfológica entre os pêlos, o que leva a pensar que os yetis de várias zonas são indivíduos da mesma espécie. Todavia, pôr um ponto final nas discussões travadas a esse respeito poderá apenas a impressão genética.

Os cientistas do Instituto Zoológico procuram efetuá-la com base na pelagem do yeti siberiano. Como se sabe, foram mal sucedidas as tentativas anteriores de fazer tal análise no caso dos homens de neve detectados na região de São Petersburgo e nos montes Urais.

Lembre-se que naquela altura os círculos científicos puseram em causa os resultados da impressão genética feita ao big-foot californiano. Foi então que os especialistas norte-americanos concluíram que a impressão genética do yeti era igual à do ser humano normal.

No entanto, a situação começa a mudar. O ilustre professor catedrático Brian Sax, da Universidade de Oxford, insiste em que seja levada a cabo uma pesquisa objetiva sobre o assunto.

Utilizando tecnologias avançadas, pretende tirar conclusões com base em determinados factos e materiais disponíveis. Na fase inicial, Sax quer experimentar com os presumíveis restos mortais do yeti que se encontram no Museu Zoológico de Lausana.

No site oficial do museu foi formulado um convite a todos os interessados no sentido de oferecerem para a respectiva análise os restos mortais dos enigmáticos yeti das suas coleções privadas. Para já, não se sabe qual será uma reação a tal apelo de cientistas russos. Enquanto isso, Brian Sax planeja dar a conhecer resultados da sua pesquisa já em dezembro.


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